quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Shaná Tová

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Que o seu ano seja muito doce,
feito geléia de amora, rapadura, maçã com mel...

Que a gente fique sempre de bom humor,
tenha sempre uma brincadeira na ponta da língua,
e nunca perca as esperanças de ver uma nova Terra.

Com menos guerras e lutas individuais pela sobrevivência,
e mais corridas atrás de pipa e outras besteiras superurgentes.

Com menos testes, provas, vestibulares,
e mais respostas diferentes, pra cada uma das perguntas formuladas.
Assim, se não pudermos ir mais longe no espaçotempo,
ao menos seremos mais criativos e tolerantes.

Mas se um dia formos realmente muito, muito, muito longe,
nossos amigos cosmonautas saberão que somos humanos, viemos em paz,
e então teremos histórias incríveis pra contar aos nossos filhos, netos, bisnetos...
em livros de ciências, literatura, ou reunidos na fogueira do jantar.

Mas por enquanto, deixe que nos tomem por utópicos incuráveis.
Não calculamos nossas jornadas em jaules, em dólares, em horas de trabalho.
Sabemos o que queremos, mesmo sem saber quem somos ou de onde viemos.
Não medimos os riscos, nem controlamos os risos
e se somos loucos, é porque ainda somos poucos.

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Queremos um ano doce, mas de um doce natural,
colhido no pé, no nosso quintal!!



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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009